Sangro.
Toda vez que a voz me falta
e o alheio
de tão pessoal
me cala.
Sangro.
Gota a gota
devaneios
e venenos destilados
do organismo de terceiros.
Sangro partes
de palavras mal trocadas;
Sangro um sal
mouro
trancada num estado de atenção.
Sangro só
mais uma prenhez que explode,
se refaz enquanto ode
de si mesma
à solidão.
domingo, 16 de março de 2014
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